Assoalho de Órbita

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"O canto de sapos alucinógenos é ouvido no alto da montanha: anfíbios black power dançam e cantam ao som de 4 alienígenas. 'Trouxemos o mojo e viemos em jazz, leve-nos ao seu líder!', falaram os seres intergalácticos, enquanto esperavam a chegada do anuro mandante. Sapão chega e coaxa solene: 'toquem!'

Os 4 extraterrenos iniciam uma emulação de sons anfíbios com seus instrumentos: clavinetes e sintetizadores steviewondereanos, baixão bem bolado, guitarras coaxantes espaciais e batera pulsante e sideral."

Assim foi descrito nos vernáculos antigos, sem nenhum prejuízo de sentido, o primeiro single da banda instrumental Assoalho de Órbita, que é baseada no norte do sul do Brazil (Passo Fundo/RS).

Tudo começou com jams intermináveis, riffs em transe e loopings hipnotizantes. Logo, a atmosfera acabou ficando estável e disso se originaram composições e arranjos: Bruno Philippsen, Ramiro Tagliari, Télbio de Freitas e Guilherme Benck iniciaram um fluxo sonoro que mixa as mais remotas vertentes. Uma imersão em timbres e texturas instigantes e imaginativas.

Sejam bem-vindos a essa órbita. Outros objetos espaciais estão a caminho neste ano solar de 2020.